Após pouco mais de duas semanas de incerteza e imprudência nas estradas brasileiras, a Justiça Federal determinou nesta segunda-feira, 18 de agosto, o religamento dos radares em rodovias federais. A decisão partiu da 5ª Vara Federal em Brasília, e obriga o governo a manter os equipamentos em pleno funcionamento, retomando o Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade (PNCV).
O religamento encerra um período que já apresentava números preocupantes. Desde 1º de agosto, cerca de 4 mil pontos de fiscalização em mais de 40 mil quilômetros de rodovias estavam inativos devido a cortes no orçamento. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) havia recebido apenas R$ 43,3 milhões para 2025, contra os R$ 364 milhões necessários para manter os contratos.
Sem fiscalização eletrônica, os excessos de velocidade voltaram a crescer rapidamente. Em amostragem divulgada pelo DNIT, as infrações em determinados trechos aumentaram mais de 800% em menos de duas semanas. Foram 17 mil registros de condutores que excederam os limites, mas que, por falta dos equipamentos, não receberam multa.
Além do risco à segurança, a paralisação trouxe impacto financeiro. A arrecadação de multas supera em três vezes o valor gasto com a manutenção dos radares. Ou seja, ao suspender os contratos, o governo não apenas fragilizou a proteção no trânsito, como também abriu mão de uma importante fonte de receita para os cofres públicos.
Na decisão, foi reforçado que o serviço de fiscalização é essencial para a sociedade e não pode ser relegado a segundo plano por cortes orçamentários. A decisão destacou que a ação popular que levou ao religamento foi apresentada ainda em 2019, quando o antigo governo tentou desligar os equipamentos. Na época, um acordo judicial determinou que os radares deveriam ser mantidos em pontos considerados críticos pela alta incidência de acidentes.
O DNIT, em nota, classificou a suspensão como temporária e justificou que buscava ajustes no orçamento. A autarquia ressaltou que o PNCV é fundamental para a redução de sinistros de trânsito e reafirmou o compromisso com a segurança viária. Além disso, destacou que, mesmo sem os radares, outras medidas de engenharia de tráfego vinham sendo aplicadas para tentar minimizar riscos.
Ainda assim, a Justiça considerou que as alternativas não eram suficientes e estabeleceu prazo de 24 horas para que as concessionárias religuem os equipamentos, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
A volta dos radares deve trazer mais disciplina às rodovias federais. Estudos anteriores mostram que a presença dos equipamentos funciona como um freio para motoristas que tendem a exceder os limites. Mas especialistas alertam que o simples religamento não resolve todos os problemas de segurança viária.
O Brasil ainda convive com altos índices de mortalidade nas estradas: foram mais de 6 mil mortes e 53 mil feridos em 2024 apenas nas rodovias federais. Para reduzir esses números, além da fiscalização, é necessária uma mudança de cultura no trânsito, com mais prudência e respeito às regras.
Enquanto os radares ficaram desligados, um ponto da rotina nas rodovias não mudou: as praças de pedágio continuaram funcionando normalmente. Isso significa que, mesmo sem fiscalização eletrônica em alguns trechos, os motoristas precisaram seguir pagando tarifas nas rodovias concessionadas.
E é nesse contexto que a tecnologia se mostra uma grande aliada. A Eucard Tag continuou oferecendo praticidade ao motorista, permitindo a passagem direta pelas pistas automáticas. Com ela, não há necessidade de parar, enfrentar filas ou procurar dinheiro dentro do carro. A cobrança é feita de forma eletrônica, garantindo mais fluidez e conforto.
Se os radares são instrumentos de disciplina no trânsito, as tags de pedágio representam eficiência e menos estresse para o motorista. Quem viaja com a Eucard Tag sabe que cada parada a menos ajuda a tornar a viagem mais tranquila. Em horários de grande movimento, evitar filas pode até reduzir riscos de pequenos acidentes, como colisões traseiras.
A combinação de fiscalização rigorosa e tecnologia prática aponta para um caminho de estradas mais seguras e funcionais. O religamento dos radares traz de volta a sensação de controle, enquanto o uso de soluções como a Eucard Tag garante ao motorista que sua experiência de viagem não seja marcada por filas e burocracias.
O episódio do desligamento dos radares mostrou o quanto a fiscalização é importante não apenas para salvar vidas, mas também para manter o equilíbrio financeiro da gestão viária. Em poucos dias sem controle eletrônico, as infrações dispararam e o país deixou de arrecadar milhões em multas.
Agora, com a decisão da Justiça, os equipamentos voltam a operar, trazendo mais segurança para quem circula nas rodovias federais. Mas cabe a cada motorista fazer sua parte: dirigir com prudência e respeito continua sendo a melhor forma de preservar vidas.
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